Quando comecei a levar o treino a sério com o objetivo de ganhar massa muscular e definir o peito, percebi rápido que não bastava só ir pra academia e levantar peso. A parte mais difícil (e mais ignorada no começo) era a alimentação. No início, eu achava que comer “mais” era o suficiente. Mas comer mais o quê? E quanto? Foi aí que comecei a entender que treinar é só metade do caminho — a outra metade vem da comida.
A primeira coisa que aprendi foi que proteína é fundamental. O músculo precisa de matéria-prima pra crescer, e ela vem basicamente da proteína. Então comecei a olhar melhor pro meu prato: tem frango? ovos? carne? feijão? E comecei a incluir fontes de proteína em todas as refeições, até nos lanches. Às vezes não dá pra fazer tudo perfeito, mas manter isso em mente já mudou muita coisa.
Mas não é só proteína. Também tive que parar de ter medo do carboidrato. Se você quer ganhar massa, precisa de energia. Arroz, batata, pão integral… tudo isso virou aliado. A diferença é que comecei a escolher melhor os tipos de carboidrato e a ajustar as quantidades. Nada de cortar tudo achando que vai definir o peito com barriga vazia. Definição vem depois, e só dá pra definir algo que você já construiu.
Outra parte difícil foi aprender a ter constância. Comer bem não significa comer “limpo” 100% do tempo. Eu gosto de besteira como todo mundo. A diferença é que hoje eu tenho mais consciência. Se eu vou comer algo fora do plano, penso no todo, e não só naquele momento. Não é sobre se proibir, mas sim equilibrar. Se eu exagero num dia, compenso no outro com escolhas melhores. E sigo o jogo.
Também testei algumas coisas como whey protein e creatina. E, sinceramente, são ferramentas boas, mas não fazem milagre. O que realmente faz diferença é dormir bem, comer direito e treinar com foco. O suplemento só complementa.
Se tem uma coisa que eu aprendi até aqui é que o que você come reflete direto no resultado. Não adianta treinar forte e comer como se não tivesse objetivo. Alimentação é o que constrói o físico fora da academia. E o mais legal é ver que, com o tempo, isso vira hábito. Você começa a sentir mais energia, o corpo responde melhor, a recuperação acelera… e tudo flui.
Se você tá começando agora, meu conselho é: não complica. Começa ajustando uma refeição por vez, se informa, observa seu corpo. Aos poucos, você vai entendendo o que funciona pra você. O importante é lembrar que a mudança acontece por insistência, não por perfeição.